quinta-feira, 16 de janeiro de 2014

O me, O Life


We don't read and write poetry because it's cute. We read and write poetry because we are members of the human race. And the human race is filled with passion. And medicine, law, business, engineering - these are noble pursuits and necessary to sustain life. But poetry, beauty, romance, love - these are what we stay alive for.
"O me, O life of the questions of these recurring. Of the endless trains of the faithless. Of cities filled with the foolish. What good amid these, O me, O life?

Answer: that you are here. That life exists and identity. That the powerful play goes on, and you may contribute a verse."
"That the powerful play goes on, and you may contribute a verse."
What will your verse be?

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Nós não lemos e escrevemos poesia porque é bonito. Lemos e escrevemos poesia porque somos membros da raça humana. E a raça humana está repleta de paixão. E medicina, direito, administração, engenharia - são atividades nobres e necessárias para sustentar a vida. Mas a poesia, beleza, romance, amor - estes são os que nos fazem nos sentir vivos.


Ó eu! Ó vida!... das questões que sempre reaparecem;
Das legiões sem conta dos que não têm fé, das cidades repletas de tolos;
De mim próprio sempre a me censurar (pois, quem seria mais tolo que eu e quem teria menos fé?)
Dos olhos que inutilmente anseiam pela luz, das coisas ordinárias, do esforço sempre renovado;
Dos medíocres resultados de tudo, das multidões trôpegas e sórdidas que vejo no meu entorno;
Dos anos vazios e inúteis de todo o resto, eu integrado nesse resto;
Vem a questão (ó eu!) tão triste, recorrente:
O que há de bom no meio de tudo isso, ó eu, ó vida?

Resposta:
Você está aqui - a vida existe, e existe a identidade;
O poderoso espetáculo vai continuar, e você pode
contribuir com um verso.


Qual será seu verso?

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